Resenha | The Beauty of Darkness (Crônicas de Amor e Ódio #3) - Mary E. Pearson

 

Título: The Beauty of Darkness

Autora: Mary E. Pearson

Nota: 3,5

Páginas:  576

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A trilogia Crônicas de Amor e Ódio chega ao fim de maneira arrasadora. A história de Lia inspirou muitos leitores a embarcarem em uma jornada extraordinária repleta de ação, romance, mistérios e autoconhecimento, em um universo deslumbrante criado pela premiada escritora Mary E. Pearson, onde o poder feminino é a força motriz capaz de mudar e fazer toda a diferença no novo mundo em construção. Lia sobreviveu a Venda, mas não foi a única. Um grande mal pretende destruir o reino de Morrighan, e somente ela pode impedi-lo. Com a guerra no horizonte, Lia não tem escolha a não ser assumir seu papel de Primeira Filha, como uma verdadeira guerreira — e líder. Enquanto luta para chegar a Morrighan a tempo de salvar seu povo, ela precisa cuidar do seu coração e seus sentimentos conflituosos em relação a Rafe e as suspeitas contra Kaden, que a tem perseguido. Nesta conclusão de tirar o fôlego, os traidores devem ser aniquilados, sacrifícios precisam ser feitos e conflitos que pareciam insolúveis terão que ser superados enquanto o futuro de todos os reinos está por um fio e nas mãos dessa determinada e inigualável mulher.

PODE CONTER SPOILER DOS LIVROS ANTERIORES

Opinião:

Depois de uns dois anos com esse livro parado na minha estante eu finalizei essa trilogia, para quem não conhece a história é a respeito de Lia, princesa de Morrighan que foi prometida a casamento para o príncipe de Dalbreck, mas ela acaba fugindo no dia de seu casamento e depois é perseguida pelo príncipe que utiliza o nome de Rafe próximo dela e pelo assassino de VEDA chamado Kaden,

No segundo livro ela acaba indo parar em VEDA como prisioneira, pois o Komisar (Líder do reino) quer se casar com a jovem, por sorte Rafe tem um plano, enquanto está em VEDA ela conhece pessoas e fica por dentro do que o Komisar planeja.

Bom no terceiro e último livro Lia consegue fugir de VEDA com o apoio de Rafe, então eles seguem uma jornada de volta ao lar, junto com Kaden o assassino que agora é amigo de Lia. A jovem acredita que faz parte de uma profecia por conta de textos antigos que encontrou , porém Rafe é meio cético por conta disso, ela acredita que precisa voltar para Morrighan porque o reino está em perigo, só que ela está sendo caçada como traidora do reino e querem a sua cabeça, mas mesmo assim ela bate o pé e vai contra as ordens de Rafe, acaba voltando para o reino, encontrando algumas amigas como Pauline e ainda descobre que seu pai está gravemente doente e que seus próprios apoiadores o querem morto, agora Lia precisa salvar o seu reino e acabar com o Komizar de VEDA.

Muitas informações são jogas na história, algumas respostas para informações que recebemos nos livros anteriores e também um vislumbre sobre a família de Kaden e que seu pai é um homem importante em Morrighan, mas também é um traidor. 

Mantenho uma relação de amor e ódio com esses personagens, mas no fim Kaden me conquistou e apesar de ser um assassino eu adorava ele e Rafe também, bom aparentemente ele gostava da Lia, mas a único sentimento que tinha entre eles era de amizade e enfim ele compreendeu isso, percebeu que quem ela realmente amava era o Rafe, apesar de ser um assassino ele possuía um bom coração, se preocupava com outras pessoas e gostei de ver ele se aproximando de Pauline, criando laços com ela e com o filho que ela teve de outro homem.

Eu também gosto muito de Rafe, ele é um Líder nato, pensa que está fazendo a escolha certa para Lia, e sua vida sofreu uma grande virada nesse último, já que seu pai faleceu e ele passou a ser um Rei, agora ele tem em suas mãos um reino dividido, precisa de apoiadores, ainda está preocupado em ajudar Lia, inclusive foi muito paciente com ela, porque Lia estava sendo muito teimosa a respeito de suas escolhas.

Agora Lia ela me irritou em muitos momentos, por ser teimosa, pois queria colocar sua vida em risco e de outras pessoas, eu sei que ela estava preocupada com a sua família, seu reino, só que estava agindo pela emoção,  queria enfrentar um exercito enorme com poucas pessoas, ela precisava para e pensar no que era melhor, apesar de já ter enfrentado tanta coisa negativa ainda faltou um pouco de amadurecimento da personagem, por sorte mais pro finalzinho ela deixou de fazer tanta besteira.

Enfim chegou ao final dessa trilogia com um saldo positivo, seus livros tiveram altos e baixos, algumas partes acabaram enrolando e dando foco na teimosia da Lia que fiquei até sem paciência de ler, exemplo disso são os dias que eles passaram com o exercito de Dalbreck, só serviu para que eu passasse raiva com a Lia.

A edição está linda como sempre, a escrita da autora é boa, inclusive quero ler os outros livros dela que estão sendo lançado pela Darkside, quem sabe esse ano consiga adquirir um desses livros, essa resenha pode ter ficado um pouco confusa, mas é difícil escrever sobre essa história.

Se em algum momento houve três cavaleiros ímpares, éramos nós: o príncipe da coroa de Dalbreck, o Assassino de Venda e a princesa fugitiva de Morrighan. Filhos e filha de três reinos, cada qual determinado a dominar os outros dois.

Não importa quem eu seja ou o que eu seja e nem o que o gabinete deseja. Você é o que importa para mim, Lia. Se já não sabe disso, encontrarei mais centenas de maneiras de mostrar os meus sentimentos a você. Eu a amo mais do que a um porto, mais do que a uma aliança, mais do que à minha própria vida. Seus interesses são os meus interesses

O príncipe provavelmente era o menor dos meus medos. Era o medo do desconhecido. Eu estava com medo da impostura e do dom que pensava não ter. Estava com medo de todas as escolhas perdidas que eu nunca seria capaz de fazer e com medo de que, pelo resto da vida, alguém sempre estaria me dizendo que fazer, ou dizer, ou pensar, até mesmo quando eu tivesse melhores ideias próprias. Estava com medo de nunca ser algo além do que era adequado para os outros e de ser empurrada e cutucada até que me adequasse ao modelo para o qual eles me empurravam e de que eu me esquecesse de quem era e do que queria. E talvez, acima de tudo, tinha medo de que nunca fosse ser amada além do que um pedaço de papel havia ordenando que eu fosse.

 

Resenhas Anteriores:

The Kiss of Deceotion

The Heart of Betrayal