Título: Alguém para Abraçar
Autora: Mary Balogh
Páginas: 363
Nota: 4/5
Humphrey Westcott, o conde de Riverdale, morreu, deixando uma fortuna e um segredo escandaloso que vão alterar para sempre a vida de sua família ― e mandar uma de suas filhas para uma jornada de autodescoberta... Com o casamento de seus pais declarado bígamo, Camille Westcott agora é filha ilegítima e não tem mais título. Procurando evitar as armadilhas de sua antiga vida, ela deixa Londres para lecionar no orfanato de Bath, onde vivia sua meia-irmã recém-descoberta. Porém, enquanto ainda está se ambientando, ela deve posar para um retrato encomendado por sua avó e suportar um artista que a irrita e a deixa com os nervos à flor da pele. Um professor de arte no orfanato que um dia foi seu lar, Joel Cunningham foi contratado para pintar o retrato da nova professora esnobe. Mas, quando Camille posa para Joel, o desprezo mútuo logo se transforma em desejo. E é apenas o vínculo que existe entre eles que lhes permitirá resistir à forte tempestade que se avizinha...
Opinião:
E vamos de resenha do segundo livro da série Westcott, li ele seguido do primeiro e gostei bem mais da história, o casal tem muita química e me vi torcendo por eles, porém a Camille me estressou um pouco, mas comendo disso mais adiante.
Contextualizando um pouco a história Camille cresceu como filha de um Conde, mas já adulta descobre que ela era filha bastarda, porque o casamento do seus pais não valeu, já que seu pai cometeu bigamia e o que valia era o primeiro casamento. Bom com essa noticia ela descobre que tem uma meia irmã e não aceita muito bem, inicialmente da para entender porque ela sofreu um grande baque com a noticia, mas nada disso justifica a forma que ela foi uma babaca com a Ana.
Camille se mudando para Bath com sua irmã e se sente atraída pelo orfanato que a irmã cresceu, então querendo entender a vida que sua irmã levou acabou conseguindo um emprego como professora da escola do orfanato e para surpresa de muitos ela se deu bem com as crianças e ensinava assuntos interessante e ela se apaixonou por duas crianças que viviam lá, além disso conheceu Joel Cunningham um pintor que da aulas as vezes no orfanato e que também é o melhor amigo de sua irmã.
Joel e Camille acabam se aproximando sem entender bem os sentimentos que nutrem um pelo outro e assim como no primeiro livro teve personagem recebendo uma herança inesperada e nesse também acontece isso.
Bom, apesar da Camille ter me irritado várias vezes tem algo que não posso negar que ela tem uma personalidade muito forte, diferente da sua irmã que era mais apagada na primeira história. Quando ela decide alguma coisa não tem quem consiga fazer ela desistir e ela quis viver de acordo com sua situação, com mais simplicidade trabalhando e até saindo da casa da sua avó para morar no seu trabalho, ela inclusive se recusava receber dinheiro da avó .
Ela foi um pouco babaca e até mesmo fria com as pessoas que queria seu melhor, porque acabou se fechando para outras pessoas criando um muro em sua volta, porém quando ela começou a trabalhar no orfanato perto das crianças se mostrou totalmente diferente e amorosa, adorei a interação dela com as crianças, não esperava que ela fosse se importar tanto com aquelas crianças por conta de como ela agiu no inicio do livro anterior.
A respeito do romance como falei anteriormente eu gostei do casal, eles tinham muita química e fiquei torcendo por eles, optei por não falar tanto do Joel aqui porque apesar de ser um romance ele foca muito na jornada de Camille e em suas mudanças , uma jovem que precisava se redescobrir sem o título de filha legitima de um Conde, sem estar cercada pela alta sociedade e claro sem a necessidade de ser perfeita 24 horas no dia para agradar alguém e acabou sendo o caminho da sua felicidade.
Alguém para Abraçar assim como o primeiro estão disponíveis pelo Kindle Unlimited, mas apesar de cada um conter uma protagonista eu recomendo que leiam o primeiro porque Camille é apresentada e a situação que muda toda a sua vida também ocorre no livro anterior.
As pessoas nunca conheciam nem a si mesmas nas profundezas mais remotas. Como se poderia esperar então conhecer outro ser humano? Era uma constatação desconfortável quando ele se orgulhava de compreender o tema de seus retratos.
Sempre amei livros e o fato de que eu posso lê-los, e ponderar sobre a história, e ficar com eles, e vê-los, e cheirá-los… e relê-los. Que tesouro eles são.
Voltar nunca era possível, e não havia sentido em se lamentar pelo que poderia ter acontecido.