Resenha | Liz e a Lista do Nunca - Renata Varela

Título: Liz e a Lista do Nunca

Autora: Renata Varela

Páginas: 311

Nota: 3/4

Skoob: Link

Sinopse: Três amigas. Três Listas. Várias promessas quebradas. Elizabeth, Miranda e Clarice sempre foram amigas. Desde crianças, crescendo na pequena cidade Valentina, com amigos em comum, segredos compartilhados e paixões reveladas. Numa noite de festa do pijama, mais de dez anos atrás, as meninas escrevem, cada uma, uma lista do que NUNCA farão -- driblando listas de desejos tão comuns -- e enterram no quintal da casa de Clarice.
A Lista de Liz é mais ou menos assim:
- Nunca me mudar de Valentina;
- Nunca trocar a cor do cabelo;
- Nunca mais me apaixonar por Marcus!
Doze anos no futuro, 2018. Liz está saindo da Capital, onde mora, para visitar sua amiga, Clarice, em Valentina. Está com o cabelo pintado de loiro, acabou de terminar um relacionamento sério, e o seu coração acelera ao rever Marcus, o irmão de Clarice. E ainda mais quando descobre que ele passará as férias na casa da irmã. Debaixo do mesmo teto de Liz.Alguns itens já foram quebrados. Resta Liz saber o que mais riscará da sua Lista do Nunca...

Opinião:

Liz e a Lista do Nunca é o lançamento mais recente da autora, como eu gosto das histórias da
autora estava com expectativas a respeito dessa história, porém que acabaram não sendo atendida. Bom a história apresente três melhores amigas, que se conhecem desde criança e são elas: Elizabeth, Miranda e Clarice, essas jovens resolvem fazer uma lista de coisas que prometeram nunca fazer, porém na época que escreveram a listas eram muito novas, então cresceram e mudaram com isso acabaram não seguindo a lista.
Depois de adultas cada um seguiu seu rumo, porém continuaram unidades, duas delas moravam na Capital, Liz foi a primeira a se mudar com a sua família, ela adora cozinhar e desde infância é apaixonada pelo irmão de Clara, o Marcus, tentou afastar esse sentimentos e eles ficaram por muitos anos afastados, porém Liz e Miranda visitam Clara nas férias e lá ela reencontra Marcus. Os dois possuem questões não resolvidas no passado e ele sabe o que quer só falta Liz se decidir, porém ela fica fugindo dele como fez há muitos anos, nega seus sentimentos.
Confesso que a Liz me irritou porque senti que faltava um amadurecimento da sua parte e também ela não conseguia ter uma conversa madura com o Marcus, fazia questão de fugir quando a conversa deles começavam a ficar mais seria e ainda alimentou as chances de um outro homem mesmo sabendo que eles não teriam futuro, primeira vez que não tenho o que falar da protagonista porque eu não gostei dela.
Miranda é uma das amigas e não se valoriza, que precisa sempre de um homem para se afirmar e se sentir segura, ela é tão inteligente, descolada e mesmo assim não se dava valor, que bom que suas amigas conseguiram conversar com ela e abrir os seus olhos.
Os personagens que mais gostei não são protagonistas e queria uma histórias deles, adorei Clara e sua família, seu marido atencioso que não vê problema em cuidar da filha para que sua esposa se divirta com suas amigas, adorei essa família. O Guga irmão de clara também é um personagem interessante, de bem com a vida e seria interessante ver um desenvolvimento dele com a Miranda.
Apesar de não ter gostado da protagonista, achei a história envolvente, vale a pena ler outras histórias dessa autora.

Momentos pré-beijos são, na maioria das vezes, melhores do que os beijos em si. Mas esse momento está causando um estardalhaço no meu estômago, que pula e se contorce em excitação.

Eu amo romances clichês. Meu tipo de filme favorito são as comédias românticas clássicas, onde, no final, a gente está apaixonada junto com os personagens principais, suspirando de amores e acreditando nesse fenômeno como nunca antes. Eu adoro assistir a isso tudo acontecendo na tela, mas, passar por isso… não exatamente.

Eu tenho medo de olhar para trás e perceber que não fiz nada. Medo de perceber que desperdicei a vida, que não vivi o suficiente, que deixei o tempo passar. 

O céu sempre me deixou fascinada. Me perco observando a imensidão e me sinto pequena, ao mesmo tempo que me sinto incrível por ter o privilégio de estar aqui e ter essa beleza para olhar quando quiser; é só levantar os olhos.