Resenha | O Pequeno Café de Copenhague - Julie Caplin

 

Título: O Pequeno Café de Copenhague

Autora: Julie Caplin

Páginas:  352

Nota: 

Entre e fique à vontade no pequeno café de Copenhague, onde o aroma de canela preenche o ar, o chocolate quente é cremoso como seda e o amor está à espera... Em Londres, a assessora de imprensa Kate Sinclair tem tudo que sempre achou que quisesse: sucesso, glamour e um namorado irresistível. Até que esse namorado a apunhala pelas costas e consegue a promoção profissional com que ela tanto sonhava. Com o coração partido e questionando tudo, Kate decide aproveitar uma oportunidade de trabalho para se afastar do ex. Quando topa ciceronear um grupo de jornalistas e influenciadores pela linda Copenhague para atender ao pedido de um cliente importante, Kate não imagina os desafios que terá que enfrentar para conciliar tantos egos e exigências. Ao mesmo tempo, enquanto conhece a capital do “país mais feliz do mundo”, ela descobre as maravilhas da vida à moda dinamarquesa. Do costume de acender velas até os vikings simpáticos, altos e charmosos, passando pela experiência de comer o próprio peso em doces, a cidade ensina Kate a apreciar o significado das pequenas coisas. Agora só depende dela retomar as rédeas do próprio caminho e seguir em direção a seu final feliz.

Opinião:

Kate Sinclair, trabalha em uma em uma grande empresa de assessoria e sonha com sua promoção no trabalho e estava certa de que isso iria acontecer, só que ela descobre que a vaga que ela queria ficou com o seu colega de empresa, que era seu caso as escondidas e que roubou uma ideia dela, revoltada e desesperada para mostrar seu valor, ela acaba conseguindo a conta de uma grande empresa e precisa reunir uma equipe de jornalistas para uma press trip, onde eles passariam alguns dias em Copenhague para conhecer um pouco da cultura e entender o conceito da loja que vai inaugurar em Londres.

Nessa viagem ela precisa se preocupar em cuidar do grupo de jornalistas, não gastar muito no cartão da empresa e provar que é merecedora de uma promoção, mas nem tudo saiu como planejado e alguns dos jornalistas acabam dando trabalho, só que apesar dos perrengues da viagem eles se mostram fiel a Kate e se tornam amigos e o seu maior atrito na viagem e também interesse amoroso é Ben um jornalista que foi forçado a participar dessa viagem, mas no fim ele também aproveitou essa oportunidade.

Kate vivia para o trabalho, além de ajudar seu pai e irmãos, então acabava não se divertindo e tudo em sua vida envolvia o trabalho, a festa que frequentava e até o romance do início da história era com um colega de empresa. A viagem para Copenhague também era a trabalho, mas ela passou a enxergar a sua vida um pouco diferente depois que resolveu aproveitar a viagem e também com a ajuda da mãe do seu cliente que também era dona de um Café na cidade, apesar de toda pressão ela estava mais leve e quando voltou não aceitou levar desaforo para casa de seus colegas de trabalho e ela percebeu que sua prioridade mudou, que ela mudou.

Ela também resolveu aceitar seus sentimentos pelo Ben, só que um mal-entendido quase acabou com tudo entre eles, mas nada que uma conversa para resolver, só que como adultos que são em livros de romance preferem primeiro aponta o dedo, sofrer afastados e depois se sentarem para conversar. Gostei de ver que Kate e os outros jornalistas que viajaram com ela viraram amigos e sempre se encontram, para participar de casamentos ou de outros eventos. 

Esse foi o primeiro livro da autora que li e gostei da escrita e da história, tem a protagonista principal, mas também conhecemos um pouco dos outros personagens e seus problemas, uma era tímida, outro tinha problema com bebida e estava passando por dificuldades financeiras, outra estava com medo a respeito da sua relação com o marido.

No fim acabei realmente gostando da leitura, mas já a resenha eu enrolei dias para escrever e não ficou como eu queria, mas ando sofrendo com falta de ideias para posto no blog, estou naquela fase que as vezes dá uma desanimada.

– Se trata de encontrar prazer nas coisas simples da vida, como levar um doce para casa depois do trabalho, pegar uma xícara de café e se sentar para aproveitar cada pedaço sem o menor remorso em relação a calorias – respondeu, e deu uma piscadela.

Criar esse sentimento de companheirismo envolve se conectar com os outros sem medo ou julgamentos. Na Dinamarca ninguém tenta ser o centro das atenções. Ninguém é mais importante do que ninguém.  

Ver tanto amor e alegria era muito animador, um lembrete maravilhoso das coisas mais importantes da vida: amor e família.

Será que eu tinha entendido tudo errado? Ter uma carreira era tão importante assim, ou eu estava perdendo o melhor da vida?